Em pouco mais de três meses, o republicano reverteu os modestos progressos nos direitos das pessoas trans e nas proteções que essa pequena comunidade havia conquistado no local de trabalho, no mundo acadêmico e nas instituições federais. Lorelei Crean, de 17 anos
AFP
Lorelei Crean, de 17 anos, passa seu tempo visitando faculdades, concluindo projetos escolares e tentando aproveitar as férias de primavera como qualquer adolescente dos Estados Unidos.
Mas a repressão do presidente americano, Donald Trump, aos direitos LGBTQIAPN+ em seus primeiros 100 dias no cargo forçou Crean, que é trans, a se tornar ativista em tempo integral.
"Tem sido demais. Sinto como se tivesse que ir a alguma coisa toda semana", afirma, listando a longa lista de comícios e eventos organizados para protestar contra Trump, que governa por decretos presidenciais.
Em pouco mais de três meses, o republicano reverteu os modestos progressos nos direitos das pessoas trans e nas proteções que essa pequena comunidade havia conquistado no local de trabalho, no mundo acadêmico e nas instituições federais.
No mês passado, Trump emitiu uma ordem executiva que exigia que instituições que recebem subsídios federais para pesquisa e educação encerrem os tratamentos de mudança de gênero para menores de 19 anos, e ordenou que seu novo secretário da Saúde faça todo o possível para acabar com essa prática.
Uma das primeiras medidas de Trump foi suspender a emissão de documentos com um "X" na caixa de gênero neutro. Em janeiro, Trump decretou que "existem apenas dois gêneros: masculino e feminino".
Crean recebeu recentemente sua nova certidão de nascimento pelo correio "com um 'X' no passaporte de gênero". "Então agora todos os meus documentos legais têm um X", observa.
"Minha existência está, de certa forma, em desacordo com a declaração de Trump", diz Crean, em um parque perto de sua casa no bairro de Washington [...]
qui, mai 01, 2025 7:01:00 AM, Continue reading at the source
Cinco ônibus de excursão lotados vão sair de várias cidades do Espírito Santo para acompanhar o megashow da cantora neste sábado (3). Público esperado de 1,6 milhão de pessoas. Lady Gaga no iHeartRadio Music Awards 2025
AP/Chris Pizzello
Ela veio sim! Lady Gaga aterrissou em terras brasileiras na madrugada de terça-feira (29) para realizar o megashow nas areias de Copacabana neste próximo sábado (3). Com a proximidade da apresentação, fãs de vários lugares do país e do mundo se organizam para acompanhar a perfomance da mother monster, e o Espírito Santo não vai ficar de fora desse evento.
Pelo menos cinco ônibus de excursão com mais de 220 passageiros vão sair do estado, enfrentar quase 10 horas de viagem e mais de 500 quilômetros para participar de perto do evento. Além disso, viagens de ônibus extras também foram disponibilizadas pelas empresas.
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A apresentação, que será gratuita, tem previsão de atrair mais de 1,6 milhão de pessoas. O show será transmitido pela TV Globo logo após a novela "Vale Tudo", às 21h15, e também no Multishow. Você também pode acompanhar a transmissão no g1, no Multishow, no Globoplay e no gshow. O evento vai contar com esquema de segurança e transporte especial.
Viagem especial
Uma agência de turismo capixaba lotou cinco ônibus com 230 passageiros que vão sair de várias cidades do estado rumo ao Rio: Serra, Vitória, Vila Velha, Cariacica, Guarapari, Alfredo Chaves e Cachoeiro de Itapemirim.
Wilk Vanderson, que faz parte da administração da agência, contou que a viagem vai ser no estilo bate e volta: chegou, assistiu ao show e voltou para casa.
"Assim que começaram os rumores, no final do ano passado, vários clientes entraram em contato perguntando se nós íamos fazer excursão. Passei a demanda para a minha [...]
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A falsa teoria de que pessoas de diferentes raças têm biologias distintas pode levar a proposta de 'melhorias' genéticas. Genevieve L. Wojcik é professora de epidemiologia da faculdade de saúde pública da prestigiosa Universidade Johns Hopkins. Em artigo publicado na revista Nature, alerta que as teses eugenistas estão novamente ganhando espaço e que os cientistas precisam tomar uma atitude para barrar as perigosas ideias pseudocientíficas que tentam justificar o supremacismo de alguns indivíduos em detrimento dos outros. O movimento eugenista surgiu no fim do século XIX e propunha uma “melhoria genética” da população humana em duas frentes: incentivando a reprodução daqueles considerados superiores e impedindo a reprodução dos avaliados como inferiores – não custa lembrar que o nazismo levou essas práticas ao extremo.
Mulher africana: em termos biológicos, não existem raças com contorno definido, apenas um grande número de variações físicas entre os seres humanos
Helen Groves para Pixabay
Em 1924, os Estados Unidos aprovaram o Johnson-Reed Act, uma lei de imigração para limitar a entrada de grupos étnicos menos “desejáveis”. A esterilização de “não aptos” também disparou. Entre 60 mil e 70 mil indivíduos foram esterilizados no país e o mais surpreendente é que, em estados, como a Virgínia, a esterilização continuou até 1979.
Um século depois, o presidente Donald Trump diz que “há muitos genes ruins em nosso país no momento”, referindo-se aos imigrantes, e o governo pretende estimular que as mulheres (brancas) tenham mais filhos. “Se não nos mobilizarmos, haverá uma onda crescente de nacionalismo branco em vários lugares do planeta, ameaçando o progresso da ciência e a luta por um mundo menos desigual”, ela escreve.
Wojcik lembra que, em fevereiro, o secretário de Saúde, Robert Kennedy Jr., repetiu um comentário que já havia chocado a comunidade científica, afirmando que as crianças negras deveriam receber vacinas distintas das brancas, por [...]
qui, mai 01, 2025 7:01:00 AM, Continue reading at the source
Denúncias quintuplicaram nos últimos 10 anos e órgão critica a contratação de PJs para cumprir as mesmas obrigações de um empregado com carteira assinada. Número de denúncia de ‘pejotização’ quintuplicaram em 10 anos, revela Ministério Público do Trabalho
Freepik/Reprodução
As denúncias sobre “pejotização” no Ministério Público do Trabalho (MPT) quintuplicaram nos últimos 10 anos, passando de 376 registros em 2014 para quase 2 mil no ano passado, segundo o órgão.
Os números englobam casos de pessoas que foram contratadas como pessoas jurídicas (PJ), mas que afirmam cumprir todas as obrigações previstas na legislação para um funcionário com carteira assinada, explica Renan Bernardi Kalil, coordenador nacional de Combate às Fraudes nas Relações de Trabalho (Conafret) do MPT.
Assim, apesar de atuar na prática como empregado da empresa, o trabalhador não tem direito a férias remuneradas, 13º salário, aviso prévio, FGTS, pagamento de horas extras, seguro desemprego, entre outras garantias previstas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
O debate sobre a pejotização voltou a repercutir nos últimos dias, impulsionado por uma decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que pausou a tramitação de todos os processos judiciais relacionados ao tema no país.
Há um impasse entre o Supremo e a Justiça do Trabalho. Enquanto juízes têm decidido contra a pejotização, o Supremo já se mostrou favorável ao modelo de trabalho. (leia mais abaixo)
Renan Kalil, do MPT, afirma que contratar um PJ, por si só, não é um problema, mas defende que ele precisa ter autonomia para prestar seus serviços à empresa.
O contrato pode ser considerado uma fraude trabalhista pelo MPT se essa liberdade de atuação do prestador for comprometida, como a obrigação de cumprir horários estabelecidos pela empresa, participar de reuniões internas e obedecer às ordens de um chefe, por exemplo.
Nesse caso, pode-se entender que o trabalhador não foi [...]
qui, mai 01, 2025 7:01:00 AM, Continue reading at the source
Mãe teve acesso às conversas em que os adolescentes ameaçam matar outra aluna. A Secretaria de Educação do Espírito Santo reforçou a segurança na escola. Domingos Martins, Espírito Santo
Evaldo Teixeira
Uma dona de casa de 37 anos denunciou que a filha, estudante de 15 anos do ensino médio em uma escola estadual em Domingos Martins, na Região Serrana do Espírito Santo, foi alvo de ameaças feitas por outros alunos por meio de mensagens em um grupo de WhatsApp. A Polícia Civil está investigando o caso. Já a Secretaria estadual de Educação reforçou a segurança na unidade de ensino.
Segundo a mãe da adolescente, os ataques incluíram ameaças de morte, além de exclusão da aluna de grupos escolares e trabalhos em grupo.
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De acordo com a mãe, o caso veio à tona após uma colega da filha ter acesso ao conteúdo das conversas. Preocupada com o tom das mensagens, a jovem decidiu mostrar o conteúdo para a estudante.
"Ela tirou print de algumas partes da conversa porque achou importante a minha filha ficar sabendo", disse a mãe. A adolescente também encaminhou os prints à coordenação da escola.
As mensagens de ameaças foram feitas à noite, fora do horário escolar. A mãe criticou a escola, dizendo que a unidade não tomou medidas mais efetivas. "A escola me ofereceu todo o apoio, mas disse que não podia fazer nada. Disse que, apesar de serem alunos da escola, as mensagens não foram trocadas no período de aula", explicou.
A mãe disse que teme pela segurança da filha e optou por mantê-la afastada da escola por enquanto. "Eu não me sinto mais segura para mandá-la para a escola. Estamos esperando meu marido retornar de viagem para conversar novamente com a direção", disse.
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Yara Barros atua há mais de 30 anos na conservação da fauna, sendo oito deles como coordenadora-executiva do Projeto Onças do Iguaçu, em Foz do Iguaçu. Yara Barros ao lado de um ararinha azul
Projeto Onças do Iguaçu
A cientista Yara Barros recebeu, na noite de quarta-feira (30), o Whitley Award, conhecido como "Oscar do meio ambiente", pelo trabalho que desenvolve pela conservação de onças-pintadas e ararinhas-azuis.
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Yara atua há mais de 30 anos na conservação da fauna, sendo oito deles como coordenadora-executiva do Projeto Onças do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Assista, no vídeo acima, a cientista em atuação pelo projeto.
"É um sonho realizado, o reconhecimento do trabalho de uma vida inteira", comemora.
Ela também é coordenadora-executiva do Plano de Ação Nacional para a Conservação de Grandes Felinos.
Concorrendo com mais de cem conservacionistas de diversos países, a cientista foi selecionada junto com outras cinco pessoas responsáveis por iniciativas de preservação de fauna e flora no hemisfério Sul.
Cada um deles receberá 50 mil euros – cerca de R$ 380 mil – para aplicar, ao longo do ano, nos projetos que desenvolvem.
Yara pretende aplicar o valor na ampliação do monitoramento e proteção das onças e das ações de coexistência entre pessoas e os grandes felinos.
"O futuro da onça-pintada na Mata Atlântica depende de alinharmos pesquisa e ações de monitoramento, engajamento social e coexistência com a estratégia de revigoramento populacional dos animais", explica a cientista.
Projeto Onças do Iguaçu
Yara Barros e equipe na captura de uma onça-pintada para avaliação e monitoramento do animal pelo Projeto Onças do Iguaçu
Projeto Onças do Iguaçu
O Projeto Onças do Iguaçu é uma iniciativa do Parque Nacional do Iguaçu, que tem como missão a conservação da onça-pintada.
A espécie é considerada "chave", segundo o [...]
qui, mai 01, 2025 7:00:00 AM, Continue reading at the source